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Panorama do Agro – Final de Setembro / Começo de Outubro

fonte: CNA

O fim de setembro e o início de outubro chegam com sinais mistos para o agronegócio brasileiro. Enquanto o setor celebra números históricos de ocupação e geração de empregos, as condições climáticas e as flutuações de mercado continuam a desafiar produtores e indústrias em diferentes segmentos.

População ocupada no agronegócio atinge recorde histórico

O segundo trimestre de 2025 registrou o maior número de trabalhadores ocupados no agronegócio desde o início da série histórica, refletindo o bom desempenho de diversas cadeias produtivas e a retomada de investimentos no campo. Paralelamente, o Brasil criou 147,3 mil empregos formais em agosto, consolidando uma tendência positiva no mercado de trabalho. A taxa de desocupação caiu para 5,6% no trimestre encerrado em agosto — o menor nível desde 2014.

Clima: chuvas retornam ao Centro-Sul, mas seca persiste em outras regiões

Outubro marca o retorno gradual das chuvas ao Centro-Sul, aliviando parte das preocupações com o início do plantio da safra de verão. No entanto, áreas do Norte e do Sul ainda enfrentam estiagem, o que mantém o alerta ligado para o desenvolvimento das lavouras e o abastecimento hídrico.

Cana, milho e café: dinâmicas distintas nas commodities agrícolas

A moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul já ultrapassa 450 milhões de toneladas, impulsionada por boas condições climáticas durante a colheita. No mercado de milho, a pouca liquidez das negociações mantém as cotações pressionadas, com produtores avaliando o momento ideal para venda.
Já o café segue em cenário de volatilidade, influenciado por variações cambiais, incertezas climáticas e ajustes na oferta global.

Frutas e hortaliças encerram setembro com preços irregulares

O fechamento de setembro foi marcado por oscilações nos preços de frutas e hortaliças, refletindo a sazonalidade e os impactos do clima sobre a oferta. Em algumas praças, produtos típicos da estação tiveram quedas pontuais, enquanto outros mantiveram valores elevados devido a restrições de colheita.

Pecuária: valorização do bezerro e recuperação do boi gordo

A pecuária de corte vive um momento de transição. O preço do bezerro apresentou alta de 43% em relação ao ano anterior, sinalizando aquecimento para a estação de monta de 2025, tema abordado no episódio mais recente do podcast “Ouça o Agro”.
Após um setembro de quedas sucessivas, o boi gordo iniciou outubro em leve recuperação. No mercado de suínos, a pressão de baixa diminuiu, enquanto o excesso de oferta tem levado à redução dos preços da carne de frango nas indústrias.
Já o leite, atingiu o menor valor do ano, consequência da menor demanda e do aumento na captação em algumas regiões.

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